É um esmalte de família.
Os anos passam, e ficam memórias,
mesmo depois dos olhos por onde entraram
se terem fechado.
Já ninguém aguarda
a luz que passa por aquela lente,
nem coloca o filme sensível
onde converge a luz.
Os dedos que manejaram essa
máquina fotográfica,
há muito que arrefeceram.
Ficam estes espectros;
seguro este pequeno esmalte,
são serenos estes rostos
e não me são estranhos.
Serei eu?